Thursday, 13 March 2008

Dartacao

Às vezes lembro-me das tardes de infância. Aquelas em que a avó punha como condição de ver os desenhos animados que os T.P.C. estivessem feitos. Acabava-os com avidez pois desde que tinha acabado de almocar que contava as horas os minutos e os segundos para as quatro e vinte, altura em que o nosso herói saltava de espada na mão para o televisor lá de casa. Sentava-me no chão e durante aquele periodo não desviava o olhar das peripécias do meu amigo Dartacão. Lutava com ele contra o Cardeal Richelieu sofria a tristeza de estar longe de Julieta (Eu nessa altura ja achava piada brincar aos medicos. Sempre fui um gala) e alegrava-me de encontrar os meus amigos Athos Porthos e Aramis. Quando acabava já imaginava como seria a próxima aventura e só queria que as tempo passasse a voar até às quatro e vinte do dia seguinte e enquanto o fazia, lá vinha a voz da avó da cozinha, a chamar para o bem merecido lanche, depois de tantas emocoes. Pão com fiambre e um copo de leite morno adoçado com Suchard Express.

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